quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Escavações Arqueológicas num Sambaqui Fluvial - Parte V





























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Se considerarmos uma evolução crescente, do mais antigo ao mais recente, isto é, se a partir do nível 70 – 80 cm avançarmos gradativamente ao nível 00 – 10 cm, então poderemos deduzir que:

A- A variação da porcentagem das aves transita entre 1% e 5%, podendo ser considerada 3% uma média razoável;
B- Os anfíbios começam com 12% e 13%, descem para 7% no nível 40 – 50, e daí sofrem uma queda brusca em direção ao 1%, média que praticamente se mantém até o final;
C- Os peixes começam com 6%, depois 4%, 3% no nível 40 – 50, caindo também, a partir daí, a uma média de 2% até o final, na prática;
D- Os mamíferos começam com 79%, depois 80%, 89%, 92%, mantendo no final uma média de 95%.

Eis aqui um fenômeno evidente. Não se trata de analisarmos o aumento percentual da arqueofauna mamífera, mas sim de compreendermos o porquê a arqueofauna de peixes e, principalmente, anfíbios, caíram tão bruscamente. No caso dos anfíbios, praticamente deixaram de aparecer. Se considerarmos, e é o que indica, que esses espécimes serviam de alimento, tanto ritual como no cotidiano, houve uma mudança radical nos hábitos alimentares. E aí, podem ser levantadas várias hipóteses.
Mudança climática é a primeira idéia que nos vêm. Ali era uma região de charco, daí a grande proliferação de anfíbios. Sabemos que há 7.000 anos AP, o nível do mar era 3 m acima do nível presente e que foi baixando gradativamente até 1 m acima do nível presente, há 2.000 anos AP. Ora, a ocupação do Moraes se deu em anos 5.985 AP até 4.511 anos AP, durante 1.474 anos. Nesse período, o nível do mar estava descendo gradativamente. Teria essa variação causado a seca da região charcosa em torno do Moraes? Houve mesmo seca ou outra variação climática qualquer? Essas hipóteses podem ser testadas através da história geológica da região.
Haveria a hipótese de mudança cultural. Mas daí, como se explicaria a diminuição também do consumo de peixes? Sintomática é a presença de dois anzóis entre os níveis 40 cm e 80 cm, pois certamente peixes eram produtos importantes.
A possibilidade de diminuição do consumo de peixes e anfíbios deve ser confrontada com os resultados de escavação de outras quadrículas em todos os setores e se fazer uma datação comparativa do fenômeno, se for comprovado enquanto tal, a fim de se compreender o processo que levou a redução do consumo dos espécimes em questão.
Resumindo, não sabemos se os sambaquieiros do Moraes consumiam carne do megalobulimus. Provavelmente consumiam vegetais, inclusive algumas raízes semelhantes à mandioca, pois exames dentários de corpos resgatados dos sepultamentos indicam essa prática. Sabemos que consumiam carne de mamíferos mais do que de outras espécies, ao que tudo indica, tendo diminuído o consumo de peixes e anfíbios por problemas ligados à ecologia da região em determinado momento histórico desse grupo.
Finalmente, gostaríamos de registrar que foram encontrados exemplares de ossos de animais que representam praticamente toda a fauna ainda hoje existente na Mata Atlântica, apontando para a diversidade dos costumes alimentares dessa população sambaquieira.

3.2- O SAMBAQUI DO MORAES

Os vestígios arqueológicos encontrados na quadrícula D-34 coincidem, em sua maior parte, com os encontrados no restante do Sambaqui do Moraes por expedições anteriores, que foram três.
A primeira aconteceu em 2001, quando foram escavadas as quadrículas F-11 a F-26.
A segunda ocorreu em 2002, quando quinze alunos finalizaram as quadrículas F-11 a F-26, além de abrirem quadrículas novas, da F-07 a F-10.
A terceira expedição de escavação realizou-se em 2004, quando doze alunos escavaram das quadrículas EF- 28 a EF-34.
Nossa expedição praticamente pegou o rescaldo dessa última.
As quantidades de líticos encontrados são pequenas. São eles constituídos, a maioria, de quartzo, sílex (que é raro na região) e basalto, o que também ocorreu na D-34. No entanto, encontramos várias peças grandes, como batedores e raspadores. São encontradas, também, pontas ósseas diversas, o que também nos ocorreu. Havia a prática de reutilização de objetos líticos, como é o caso do machado que encontramos, reaproveitado como raspador.
Encontraram-se, no sítio, ossos de pequenos animais de pequeno porte e anfíbios, sendo que ossos de grandes animais, aves, peixes e répteis são raros. No nosso caso, encontramos alguns ossos de fauna grande. No mais, essa descrição bate com o encontrado na D-34, a não ser peixes que apareciam na última camada e os anfíbios que desapareceram.
Há evidências de conexão com o litoral, conforme já o dissemos, e de atividades intensas em torno dos sambaquis, relacionadas com as práticas funerárias. A existência de vestígios de fogueira e lascamentos na D-34 devem se enquadrar nessa perspectiva.
Foram realizados estudos de zooarqueologia e paleopatologia, no sentido de se buscar conhecer o modo de vida dos sambaquieiros.
A única ocupação detectada no sítio foi a dos sambaquieiros, assim como não foi constatada a presença de cerâmica.
Característica fundamental do sítio do Moraes é a de que ele é, fundamentalmente, um cemitério, não se localizando nenhuma estrutura de residência em seu perímetro ou cercanias.

3.3- SAMBAQUIS DO RIBEIRA DO IGUAPE

Os Sambaquis fluviais são hoje entendidos como uma construção intencional, no sentido de marcar a paisagem e definir uma cerca territorialidade.
Localizados numa zona de transição entre o planalto e o litoral, o Vale do Rio Ribeira do Iguape, hoje se considera que seus antigos habitantes, de baixa estatura e constituição franzina, em contraposição aos habitantes do litoral que eram mais altos e robustos, assumiam comportamentos culturais do litoral, possuindo traços físicos do planalto. São sedentários e a ocupação dos Sambaquis é contínua e de longa duração.
Em sua grande maioria, são constituídos por concheiros entre 80 cm e 150 cm, medindo de 500 metros quadrados a 1900 metros quadrados, numa média de 1000 metros quadrados.
Possuem estruturas funerárias, que são mais freqüentes na periferia do Sambaqui. Encontram-se líticos de sílex, quartzo, arenito e calcário, produtos de lascamento por percussão direta. Artefatos polidos, mãos de pilão, machados, adornos de dentes, pontas ósseas, dentes pontiagudos, chifres e anzóis, são também encontrados.
Há certa abundância de restos de mamíferos como catetos, pacas e pequenos roedores, assim como também há a presença de peixes, anfíbios, aves e répteis.
Vinte e nove Sambaquis fluviais são hoje conhecidos no Vale do Ribeira, distribuídos em três regiões distintas: Miracatu e Pedro do Toledo; Cajatí; Itaoca/Iporanga.
São conhecidas três fases de ocupação dos Sambaquis, abaixo relacionadas:

Primeira fase – de 9.200 anos AP a 8.500 anos AP – dois sítios em Jacupiranga/Cajati;
Segunda fase – de 7.000 anos AP a 3.500 anos AP – nove sítios nas três regiões, inclusive o Moraes;
Terceira fase – de 1.700 anos AP a 1.200 anos AP – sete sítios em Itaoca;
Primeira interfase (não ocupação) – de 8.500 anos AP a 7.000 anos AP;
Segunda interfase – de 3.500 anos AP a 1.700 anos AP.

Quanto à questão da origem das populações que habitavam os Sambaquis fluviais do Vale do Ribeira, acreditava-se que eram de origem litorânea e que esse grupo, talvez por motivos populacionais, estava subindo em direção ao planalto. No entanto, exames bioantropológicos conferem a essa população uma etnogenia diferente da litorânea, indicando que eles vieram do planalto.
Para polemizar ainda mais a questão, exames feitos no crânio achado no sítio de Capelinha indicam que ele é mais parecido com paleoíndios, cujas características são, segundo Walter Neves, negróides. É uma velha polêmica, pois esse bioantropólogo propõe uma entrada nas Américas de um grupo com características australóides por volta de 14.000 anos AP, anterior, portanto, à migração da leva mongolóide, cujas características são as que prevalecem hoje entre os indígenas americanos. O povo de Lagoa Santa, simbolizado em “Luzia”, seria o representante brasileiro dessa leva australóide ou negróide. Os homens dessa “raça” chamada láguida teriam descido o planalto em direção ao litoral.
Exames feitos em ossos recuperados em sepultamentos no sítio do Moraes, embora até agora inconclusivos, revelam certa similaridade entre esses habitantes e o homem de Capelinha, embora separados no tempo de 3.000 a 4.000 anos. De qualquer maneira, como já o dissemos, as características dos habitantes dos Sambaquis fluviais são diferentes das dos habitantes dos Sambaquis litorâneos.
A antiguidade do sítio Capelinha ultrapassa a antiguidade dos Sambaquis litorâneos, criando nova polêmica. Porém, há 10.000 anos AP o litoral encontrava-se abaixo do nível atual. Como já vimos, por volta de 7.000 anos AP ele atingiu 3 m acima do nível atual em sua subida gradual desde o final do pleistoceno. Assim, se houve Sambaquis no litoral nessa época, eles estão hoje debaixo do mar ou simplesmente desapareceram os seus vestígios para sempre.

3.4- A GRANDE QUESTÃO

Os arqueólogos e estudiosos dos Sambaquis no Brasil polemizavam em torno de duas correntes de interpretação. A primeira denominada naturalista avaliava os Sambaquis como produto de formação natural, sem interferência do homem em sua constituição. A segunda, artificialista, defendia como produto da intervenção humana.
Superada essa polêmica com a agregação quase que unânime em torno dos artificialistas, surge dentro desta corrente dois novos grupos: aqueles que defendem que os Sambaquis foram formados por sucessivas ocupações, por restos de detritos e de alimentos e aqueles que defendem o Sambaqui como lugar de sepultamento, segregado do local de habitação. A polêmica que se estabelece entre estas correntes, denominadas de “moradia” e de “cemitério”, é a que dá o tom do momento no debate entre os arqueólogos da velha e da nova geração.
Madu Gaspar, assim como outros notórios acadêmicos, alguns dignitários do MAE-USP, entende o Sambaqui como o resultado de um trabalho social ordenado na construção de um marco paisagístico. Compara o estudo da construção de um Sambaqui com o estudo da construção de uma igreja. Para ela, a grande variabilidade de rituais funerários encontrados nos Sambaquis, nos acompanhamentos funerários e também nos corpos, indica o início de uma divisão social. Esse pensamento faz parte de uma corrente que pensa nos Sambaquis e Aterros, como os do Amazonas, como construções, portanto, com uma arquitetura proposital.
Esse posicionamento intelectual suscita novas reflexões, pois para se construir um monumento paisagístico é necessário que haja uma ordem social que permita tal construção. Uma ordem social mais complexa, onde já se tenha aparecido indícios de divisão do trabalho.
Tradicionalmente, as etapas de evolução tecnológica das populações em estudos no passado são classificadas de: paleoíndios, que são organizados em bandos pequenos em regime igualitário; período arcaico, organizados em grupos maiores de caçador-coletores ou coletor-pescadores, também em regime igualitário; e período formativo, organizados em tribos de agricultores ceramistas, igualitárias.
Os Sambaquieiros já foram classificados em todas essas etapas: como bando de nômades, residentes temporários dos assentamentos Sambaquieiros; como pescador-caçador-coletores, inclusive constituindo uma tradição lítica, assim como as tradições Umbu, Humaitá e Itaparica; e como ceramistas, assim como as tradições Tupi-Guarani, Amazônicas, Taquara-Itararé, Una, Aratú e Uru, pois no Maranhão há um Sambaqui em que foi encontrada a cerâmica mais antiga da América.
Na perspectiva da construção intencional de um monumento paisagístico, centro funerário de rituais ligados, provavelmente, por comparação etnográfica, ao culto dos antepassados, os grupos sociais não poderiam estar organizados em bandos ou tribos, mas em chefias, organizações sociais que reuniam milhares de pessoas, em que também apareceriam diferenciações sociais. Dessa forma, o Sambaqui não pode ser visto como uma unidade isolada, mas sim integrante de um sistema maior de Sambaquis, que envolve toda uma região.
Essa é a grande questão hoje na discussão dos Sambaquis.
GLOSSÁRIO

Antracologia – Estudo do carvão
AP – Antes do presente. Datação em Carbono 14. O presente deve ser entendido como o ano de 1950, quando começou esse tipo de datação. Assim, se temos 5000 anos AP, deve ser calculado como 1950 menos 5000 anos.
Arqueofauna – Vestígios de fauna com indícios de ação direta ou indireto do homem.
Artefatos – Instrumentos fabricados pelo homem de materiais diversos.
Batedor – O mesmo que percussor.
Camada de terra estéril – Camada estratigráfica onde não há contextos arqueológicos.
Camada estável – Que não sofreu deposições coluviais
Concheiro – Camada estratigráfica composta por conchas de várias espécies ou caramujos.
Debitagem – Pequenos retoques que se dá com um percussor em torno de uma peça lascada para melhor modelação.
Decapagem – Escavação onde a terra é removida em finas camadas sucessivamente.
Deposições – Referência aos materiais arqueológicos depositados nas camadas estratigráficas.
Estratigrafia – As distintas camadas dos diversos níveis de escavação, cada qual com propriedades várias e próprias, sendo as mais antigas as mais profundas e as mais recentes as próximas à superfície.
Estrutura – Fogão, enterramento, manchas, etc.
Fichas de nível de escavação – Para cada nível escavado, correspondente a cada quadrícula (ex: nível 10 cm – 20 cm), há uma ficha onde são registrados todos os materiais recolhidos e suas coordenadas.
Holoceno – Período que começou com o fim do Pleistoceno, com duração até os dias de hoje.
Homem de Capelinha – Homem datado de 9.000 anos AP, encontrado no Sambaqui Fluvial Capelinha II, no Vale do Ribeira.
Lavagem de material – Todo material recolhido numa escavação é lavado um a um em laboratório antes que se comecem os trabalhos de análise.
Líticos – Instrumentos feitos de pedras ou rochas que sofreram a ação direta ou indireta do homem.
Luzia – Crânio encontrado por Anette Laming Amperére em 1975 em Minas Gerais, datado de mais ou menos 11.000 anos AP. Walter Neves estudou esse crânio e chegou à conclusão de que se trata de um espécime australóide e não mongolóide como são os atuais índios americanos.
Nível – Referente ao ponto “Z” (ponto mais alto do sítio), quando é marcado em centímetros abaixo, ou referente ao nível “0” da quadrícula no início da decapagem, quando é marcardo em 0-10 cm, 10-20 cm, e assim sucessivamente.
Nível Z – O nível zero da escavação. Normalmente o ponto mais alto do sítio.
Nivelador de distância – Instrumento que serve para medir o nível de profundidade das escavações.
Paleoíndios – Os índios do Pleistoceno.
Paleopraia – Praia de um antigo curso dágua.
Pedra Queimada – Pedras queimadas por ação direta ou indireta do fogo, provavelmente por fazerem parte de estruturas conhecidas por “fogão” (pedras dispostas em torno de uma fogueira).
Percussor – Pedras cujo possível uso era o de tirar grandes lascas de uma rocha núcleo, funcionando como um martelo.
Perfil estratigráfico – Desenho onde aparecem as distintas camadas estratigráficas.
Pleistoceno – Período entre o Plioceno e o Holoceno, de duração entre 1,8 milhão de anos AP e 10.000 anos AP.
Ponto Zero – O ponto a partir do qual começa o mapeamento do sítio arqueológico. É um ponto qualquer arbitrário fora do sítio propriamente dito.
Processo tafonômico – O processo dos movimentos pós-deposicionais.
Raspador – Artefatos que possivelmente foram usados para raspar peles, madeira, etc.
Tafonomia – Estudo dos movimentos pós-deposicionais. Ex: alterações de depósitos arqueológicos por passagem de arados; alterações de terreno causados por chuva; etc.
Terra preta – A camada de terra preta indica solo fertil antropogênico, pois é produto de assentamentos humanos do passado.
BIBLIOGRAFIA


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Eduardo Melander Filho
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2006





2 comentários:

RENATO/ANTONINA-PR disse...

Parabens pela excelente matéria, irá me ajudar muito no meu trabalho sobre Sambaquis aqui no Litoral do Paraná.

miracatu2010@hotmail.com disse...

Sou atualmente diretor do Museu Municipal "Pedro Laragnoit" em Miracatu. Temos um jornal "O MIRACATU", que notícia a visita de um pesquisador ao Sambaqui dos Moraes na década de 40. Parabéns pelo trabalho.