sexta-feira, 14 de novembro de 2008

HAROLD WALTER: UM INGLÊS DO SÉCULO XIX NA LAGOA SANTA DO XX (PARTE 2)

Lagoa Santa


Harold Walter: Um inglês do século XIX na Lagoa Santa do XX (Parte 2)


por Eduardo Melander Filho e Rodrigo Medina Zagni

Continuação da Primeira parte

Não pretendemos, em momento algum, supor que pudesse ser diferente: Walter é expressão de sua época, filho de seu tempo, e não vemos isso com estranheza, pelo contrário: estes aspectos elucidam os mecanismos imaginativos que operavam no período e repercutem finalmente na análise dos itens coletados em campo pelo arqueólogo. Praticamente toda a arqueologia do período era regida por esses paradigmas que resistiam às críticas da escola boasiana.
Não só os arqueólogos europeus trabalhavam com categorias evolucionistas; mas também arqueólogos filhos do evolucionismo da arqueologia americana da década de 1950, que aportou em Lagoa Santa com Betty Meggers. Foi seguidora fiel das orientações acadêmicas de Julian Steward, seu mestre e formulador, segundo Carlos Fausto, do “. . . mais influente modelo continental . . .”[1], proposto na década de 1940 nos cinco volumes de Handbook of South American Indians. O modelo escalonava a diversidade cultural do continente sul-americano a partir de determinantes ecológicos, econômicos e sócio-políticos, dos mais primitivos aos mais evoluídos, criando as categorias: povos marginais, tribos da floresta tropical, região circuncaribenha e Andes setentrionais e, finalmente, Andes Centrais e Costa do Pacífico. Essa arqueologia americana estava, pelo menos desde 1940, sob forte influência de uma ecologia cultural e de um determinismo ecológico, o que repercutiu determinantemente na elaboração do modelo.
Segundo Eduardo Góes Neves, “o pensamento de Steward pode ser visto como uma mistura de elementos evolucionistas e difusionistas”[2].
Para Steward, os Incas estavam no topo dessa estratificação por terem desenvolvido um complexo modo de produção, religião institucionalizada com templos monumentais, desenvolvimento da metalurgia e manutenção de um complexo aparelho de Estado hierarquizado, burocratizado e centralizador.
A herança evolucionista de Steward foi sedimentada por Elman Service em 1962, quando operando com tipologias semelhantes e inspirado ainda por Darwin designou os estágios: bando, tribo, cacicado e estado, para a análise de povos ameríndios. A herança é tão forte que, ainda hoje, arqueólogos brasileiros operam a partir das mesmas categorias.
Antecedeu a obra que nos serve de fonte, ainda, a publicação das proposições de Willay e Phillips, que em 1955 estipularam, a partir dos mesmos preceitos evolucionistas, as categorias: arcaico, formativo e clássico como horizontes evolutivos, que apesar de terem influenciado fortemente a arqueologia americana, segundo Cristina Barreto “. . . nunca vingaram na arqueologia brasileira moderna”[3].
Walter atribuiu aos primeiros humanos habitantes de Lagoa Santa necessidades de seu tempo presente, como as de registrar paisagens vistas para acesso futuro, intencionalmenteevidenciando seus mecanismos culturais. Pressupôs, desse modo, que as pinturas rupestres ali encontradas pudessem ter sido realizadas com a finalidade de registro para acesso futuro, quando parecem ter obedecido à uma lógica ritualística mágico-religiosa muito própria, que parecia mais influir na ação cotidiana, principalmente de caça e cultivo agrícola. Posteriormente, o próprio autor mencionaria isso, dizendo que

a vontade de pintar animais de caça e símbolos curiosos, talvez fizesse parte de um costume mágico ou ritual, que se desenvolveu espontaneamente em muitos países, à medida que o homem adquiria um certo grau de inteligência e cultura.[4]

O registro da flora e fauna existentes, conforme designado como uma atividade catalográfica, seria residual em relação a essa finalidade maior. O interesse por isso é dos arqueólogos no presente, não dos homens primitivos que os desenharam no passado.
É certo que no tempo de Walter as duas gerações da Escola dos Annales já haviam resolvido essas questões metodológicas no campo da escrita da História, definindo o erro como anacronismo; mas sequer os arqueólogos de formação sabiam disso, houve um descompasso enorme entre as teorias e métodos desenvolvidos em História e as narrativas em arqueologia que, descalibradas em relação à historiografia, só descobririam os Annales a partir da década de 1960, no berço da New Archaeology.
O uso dessas categorias como um processo linear, que os levaria inevitavelmente a uma Idade dos Metais (que já teria sido alcançada pelos Incas), faz supor que todos os grupos humanos assistiriam, ainda que em tempos distintos, com maior ou menor rapidez, ao mesmo percurso “evolutivo”, havendo líderes e “retardatários” numa corrida rumo à civilização.

Embora o homem de Lagoa Santa tenha habitado a região durante vários milhares de anos, sem contudo, atingir a um alto grau de cultura, pode-se verificar pelas explorações, uma ascendência gradual de qualidade nos seus instrumentos de pedra, quartzo e osso. ( . . . ) Ele era um retardatário conservador, e preferia aceitar a vida tradicional da sua família ou da tribo a procurar melhorar sua condição. O resultado é que, apesar da sua evolução lenta, jamais chegou à fase de produzir metais, conhecer a tecelagem, fazer figuras de barro e construir habitações permanentes, que eram as características das civilizações pré-Colombianas da costa ocidental da América do Sul[5].

E continua dizendo que o homem primitivo de Lagoa Santa seria

o indivíduo típico da Idade da Pedra, classificado numa categoria bem afastada das raças altamente civilizadas da costa oeste [povos Incas] . . .[6]

Walter parece ter operado, se não com as categorias criadas por Steward, pelo menos a partir do espírito geral de sua obra, onde na classificação quadripartite colocava, no topo, as civilizações dos Andes Centrais, com especial lugar para o império Inca. Walter operou então com a idéia que segundo Carlos Fausto havia sido

. . . concebida de cima para baixo. O império Inca, como o ápice do desenvolvimento no continente, acabou por definir os demais tipos por carência, levando à caracterização dos povos das terras baixas pela negativa.[7]

Walter analisou o homem “primitivo” de Lagoa Santa mais pela carência em relação à “civilização” do que por suas especificidades, coberto pelo que Carlos Fausto chamou de “a sombra monumental do Inca”. Também, a floresta tropical, ao que de fato Fausto se referia, Lagoa Santa, arriscamos dizer que foi “. . . julgada ao revés, por aquilo que não tinha . . .”[8]
Walter, de certa forma, herdou o determinismo ecológico de Meggers, que por sua vez o recebeu de Steward. Meggers conseguiu fincar suas convicções e fazer reproduzir a crença de que

. . . nós não tínhamos o que os incas tinham porque o incremento e adensamento populacional nas terras baixas teriam esbarrado na pobreza de recursos naturais, o que inibia o desenvolvimento de formas sociopolíticas complexas.[9]

A este respeito, Edna June Morley afirma que

. . . a ausência de construções monumentais como, por exemplo, as existentes no Egito, no México ou no Peru; como conseqüência, [faz supor que] o homem do Brasil pré-histórico não seria “civilizado”, uma vez que não dedicou seu tempo a erigir pirâmides ou grandes templos.[10]

Fica claro que, para Walter as sociedades mais complexas constituíam sociedades “melhores”, “progressistas” e “cultas”, sem observar seu motriz impulsionador: a própria ação produtora de cultura a partir da interferência humana no meio ambiente, de forma transformadora, para atender às necessidades de sobrevivência. Ao invés disso, ao incorporar juízos de valor em sua análise, dialogou mais com suas referências do que com uma análise temporal e espacialmente localizada, dos objetos como portadores de sentidos atribuídos pelos homens que os produziram. Walter, portanto, anulou as distâncias entre o presente e o passado na medida em que interpretou os objetos a partir de suas próprias referências culturais. É como se o passado fosse, tão simplesmente, um presente anterior onde o arqueólogo poderia projetar a si mesmo na análise de seus achados, acotovelando-se com os índios primitivos no mesmo espaço temporal.
Isso é evidente no trecho em que, ao analisar o passado, revelou seus valores presentes, atribuindo-os ao homem no passado como um reflexo distorcido de si mesmo:

[Os homens primitivos de Lagoa Santa] não tiveram animais domésticos no mesmo sentido em que as raças civilizadas os criam e utilizam, hoje em dia. Também não aravam, nem cultivavam a lavoura. Viviam, dia após dia, na feliz ignorância do mundo além da sua vizinhança e não tinham qualquer estímulo para melhorar as suas condições de vida. Se um índio pensava em uma inovação, isto era considerado um tabu e o padrão da sua existência permanecia o mesmo por muitas centenas e mesmo alguns milhares de anos.[11]

Sua constante busca pelo estabelecimento de comparativos entre as culturas de Lagoa Santa com as pré-históricas européias, por meio das civilizações andinas, valida a idéia de que ali reside a civilização em oposição à barbárie, pelo fato de ali a saga evolutiva ter sido desencadeada antes das Américas. Frágil concepção uma vez que, tendo sido a África o berço da humanidade, não seria ela a portadora do fardo de civilizar aos ingleses? Certamente não, pois o darwinismo social, inspirador de uma sociologia genética e de uma antropologia fundada epistemologicamente com a missão de comprovar a inferioridade das raças perante a civilização, estava presente ainda nos discursos de intelectuais dos mais diversos matizes teóricos, validando o neo-colonialismo que muito pouco tempo antes havia partilhado o continente africano entre as então mais ricas potências mundiais.
Observa-se a recorrência, no discurso de Walter, dos termos como “mais primitivos” ou “indústria lítica rudimentar”[12], termos que aparecem sem o complemento de uma construção comparativa, como: mais primitivo que ...; ou rudimentar em relação a ... O padrão comparativo não aparece senão nas entrelinhas: a idéia de “mais civilizado”, “não rudimentar”, o que equivaleria à civilização ocidental e médio-oriental, na concepção do inglês do século XIX na Lagoa Santa do XX.
Se seguirmos o raciocínio de Manuela Carneiro da Cunha, podemos dizer que Walter estava envolvido no que designou como “ilusão de primitivismo”, uma das maiores armadilhas no estudo da história indígena.

Na segunda metade do século XIX, essa época de triunfo do evolucionismo, prosperou a idéia de que certas sociedades teriam ficado na estaca zero da evolução, e que eram portanto algo como fósseis vivos que testemunhavam do passado das sociedades ocidentais. Foi quando as sociedades sem Estado se tornaram, na teoria ocidental, sociedades “primitivas”, condenadas a uma eterna infância. E porque tinham assim parado no tempo, não cabia procurar-lhes a história.[13]

Houve, portanto, um transporte de valores para o campo e, depois de escavadas as peças, para a análise dos objetos tridimensionais, e assim, para a comunicação dos resultados que acreditava ter obtido.
A partir desses critérios, Walter passou a escalonar as culturas ali definidas segundo os valores descritos, a partir da comparação a um modelo civilizacional (termo mais acertadamente determinado se pensarmos como oposição à barbárie). Ia, portanto, de uma cultura “mais baixa” àquela que se pudesse relacionar, por verossimilhança, ao seu conceito de civilização. Senão vejamos, em suas próprias conclusões:

O primeiro nível cultural, que é o mais baixo, pertence à época pré-cerâmica, quando floresceu uma indústria de pedra bruta, consistindo principalmente de instrumentos com o mínimo de lavragem, afiamento e polimento.[14]

Criou ainda, em função dessa lógica, uma hierarquia entre os abrigos que escavou e suas respectivas camadas estratigráficas, comparando o conjunto das peças obtidas com as tipologias nas quais iam sendo inseridas:

Embora os aborígenes responsáveis pela última camada [estratigráfica do sítio abrigo de “Eucalipto”] fôssem mais civilizados que seus predecessores e alguns dos seus objetos lembrem os dos tempos mais recentes, eram eles atrasados em muitos aspectos, se compararmos com os habitantes de Sumidouro e Cerca Grande. [o grifo é nosso][15]

Em função das características culturais estabelecidas sob esses critérios, o arqueólogo concluiu que os grupos humanos que habitavam o abrigo de Eucalipto (ao qual se refere a passagem acima) seria um dos mais antigos, do qual teriam descendido todos os habitantes de Lagoa Santa. Não é aventada a possibilidade de essa dinâmica cultural ter se dado em virtude de ali o conjunto de necessidades, aliado às determinações geográficas e hábitos culturalmente estabelecidos, não ter demandado o desenvolvimento dos mesmos artefatos escavados nos abrigos utilizados pelo autor como parâmetro comparativo, por estarem mais próximos de sua convenção de civilização.
Em seguida, é o abrigo de Mãe Rosa que, por não trazer nenhum fragmento de cerâmica no resultado das escavações, foi posto em uma categoria cultural “baixa”, levando-o à conclusão de que, por tratar-se de grupos pré-cerâmicos, teriam sido os primeiros a ali chegar e que, em seguida, abandonaram o local migrando para outros abrigos onde “evoluíram”.

. . . o nível cultural de Mãe Rosa revela-se por sua indústria primitiva e rudimentar, lítica e de osso, denotando um grau de cultura inferior em comparação a outros abrigos da região.[16]

Os níveis superiores na hierarquia estabelecida entre os sítios de Lagoa Santa são ocupados pelos abrigos de Sumidouro, onde Lund fez importantíssimas descobertas, as quais, nas palavras de Walter, a partir da

. . . qualidade superior de pontas e de instrumentos de pedra e osso, o conhecimento de uma indústria mais desenvolvida de cerâmica e a prática da arte pictórica levam à suposição de que os últimos índios que habitavam em Sumidouro tinham uma cultura mais elevada. ( . . . ) Sumidouro pode ser considerado o período mais elevado da vida indígena em abrigos . . .[17]

A atribuição de valores presentes ao passado, no caso específico de Sumidouro, torna perigosa a projeção, pois leva a minorizar a importância de outros sítios, por vezes, muito mais informativos, apesar de menos “ricos” segundo os padrões eleitos por Walter, como o da cerâmica e de uma indústria lítica polida. Vejamos em suas próprias palavras: “. . . outras localidades em Lagoa Santa são insignificantes em comparação a esta [o abrigo de Sumidouro]”[18].
Seu escalonamento teria na base inferior, portanto, Mãe Rosa, “. . . uma cultura primitiva da era pré-cerâmica”[19]; em seguida um segundo período ainda inferior, de Eucalipto, Samambaia e Limeira, onde apesar de não existir cerâmica, há uns poucos sinais de polimento em machados; o terceiro período estaria evidenciado em camadas estratigráficas superiores ainda de Eucalipto, Samambaia e Limeira, onde foram encontrados cacos de cerâmica e artefatos de pedra já mais polidos em relação aos das camadas mais profundas; o quarto período do Sumidouro, Marciano e Cerca Grande “. . . pelas suas maravilhosas pinturas rupestres”[20].

O legado

Harold Victor Walter morreu em agosto de 1976 de insuficiência cardíaca, em Belo Horizonte, aos 78 anos de idade.
Como legado, deixou nada mais, nada menos que a maior coleção do mundo: 38 crânios intactos e semi-intactos coletados por uma mesma equipe, na região de Lagoa Santa.
Durante muito tempo a coleção de Walter permaneceu com a família, que conta com um arqueólogo de formação, Fernando Costa, sobrinho-neto de Harold Walter. Após o fim da Academia Mineira de Ciências o acervo foi doado para o Museu de História Natural e Jardim Botânico da Universidade Federal de Minas Gerais que, em 1995, o enviou aos cuidados da Universidade de São Paulo para ter um tratamento adequado.
A coleção é vastíssima e só o arqueólogo Walter Neves, do Laboratório de Estudos Evolutivos da Universidade de São Paulo, segundo publicado pelo Jornal “O Estado de Minas”, catalogou e reconstituiu 2.650 peças.[21]
Em 1999, de volta ao Museu de História Natural da UFMG, a coleção pôde ser vista pelo público mineiro durante as comemorações dos 500 anos do descobrimento do Brasil, provando sua importância e atualidade na discussão sobre uma identidade brasileira[22].

Conclusões

Quanto mais se reafirma a idéia de conquista não a de descobrimento mais relevante se torna a coleção de Harold Walter no sentido identitário para a compreensão de um período tão fortemente obscurecido pelo estigma da “pré-história”.
Mais relevante ainda, é conhecermos nossos antepassados como nós mesmos e não como bárbaros diante de nós, pensando-nos civilizados.
O maior acervo mundial do Homem de Lagoa Santa não é uma herança irrelevante, nela pode estar contida a chave que um dia elucidará a questão da antigüidade do homem na América. Por sua fundamental importância, um de seus crânios esteve exposto em São Paulo no módulo “Arqueologia” na “Mostra do Redescobrimento”, com 7 a 8 mil anos de antigüidade, impondo aos seus observadores a necessidade pelo real descobrimento desse território conquistado, o qual foi imposto o nome de “Brasil”.
Esperamos ter localizado teórico-metodologicamente Harold Walter, o arqueólogo sem formação direta nessa área científica e que colecionou um histórico imenso de descobertas em sítios arqueológicos de Lagoa Santa - como continuador da tradição de Lund .
Um inglês do século XIX na Lagoa Santa do XX, um homem filho do seu tempo, vivendo em um período de mudanças na Arqueologia não só em relação às novas técnicas de datação, mas também no que tange às concepções teóricas que deixavam o evolucionismo de Darwin para abraçar a crítica boasiana, rompendo com o escalonamento que tantos outros estudiosos como Walter haviam edificado após décadas de trabalho.
Não reconhecer a colaboração dada por arqueólogos como Walter é desconhecer a própria história da arqueologia no Brasil, e se quisermos retomar questões ainda irresolutas, como a da antiguidade da ocupação humana na América, não podemos fazê-lo sem antes voltar à Lagoa Santa, por meio da gigantesca e riquíssima coleção de Harold Walter e às chaves que ela ainda esconde.

Bibliografia:

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[1] Índios antes do Brasil. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000, p. 11.
[2] O velho e o novo na arqueologia amazônica. Revista USP. São Paulo, n. 44, p. 86-111, dez/fev 1999-2000, p, 89.
[3] Op. cit. p. 45.
[4] Op. cit. p. 100.
[5] Ibid. pp. 97 e 98.
[6] Ibid. p. 130.
[7] Op. cit. p. 15.
[8] Ibid. p. 22.
[9] Citada por FAUSTO, Carlos. Op. cit. p. 25.
[10] Como preservar os sítios arqueológicos brasileiros. In: TENÓRIO, Maria Cristina. Pré-História da Terra Brasilis. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1999, p. 374.
[11] WALTER. H.V. op. cit. p. 127.
[12] Op. cit. p. 49.
[13] Introdução a uma história indígena. In: CUNHA, Manuela Carneiro da (org.). História dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, s/d, p. 11.
[14] Op. cit. p. 50.
[15] Ibid. p. 54.
[16] Ibid. p. 71.
[17] Ibid. pp. 84 e 85.
[18] Ibid. p. 85.
[19] Ibid. p. 96.
[20] Ibid. 96.
[21] De volta às origens da América: exposição vai mostrar a maior coleção do mundo sobre o Homem de Lagoa Santa. O Estado de Minas. Belo Horizonte, 11 de out. 1999, p. 34.
[22] FLEURY, Ana Carolina. op. cit.

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Este artigo foi publicado pela Revista História e-História em 24/10/2008, que é uma publicação organizada com apoio do NEE-Núcleo de Estudos Estratégicos/Arqueologia da Unicamp. Disponível em: <http://www.historiahistoria.com.br/materia.cfm?tb=alunos&id=119>. Acesso em: 14 nov 2008.

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